sábado, 22 de maio de 2010

Morte e amor

Há uns dias eu estava lendo “Quando o amor morre” do Nelson, me deu uma vontade de escrever sobre como eu concordo com ele. O amor, quando morre não tem mesmo doçura nenhuma, só resta uma pontadazinha de mágoa. Recentemente eu comemorei meu aniversário, quantos anos eu fiz já é dar informações demais, e parece que nessas datas a gente fica mais sensível. Me lembrei do amor que recentemente morreu, ou nunca nasceu... logo quando acordei, e era como se o dia já, de cara, tivesse ficado pesadíssimo. Cheguei na faculdade, e aos primeiros abraços de uns colegas me derramei em lágrimas. Não sei bem se eu estava emocionada desses amores não terem morrido, ou se eu tivesse ainda com pesar ‘daquele’ amor já ter sido enterrado. Eu limpei os olhos e continuei, quando cheguei à minha aula de francês, é amigos... eu estudo francês nas horas vagas, um dos meus colegas me esperava com uma flor, uma violeta. Há muito tempo eu não via uma atitude tão atenciosa, e eu não esperava, e , novamente, me derramei em litros de lágrimas e mais lágrimas.
Mas eu estava falando mesmo era do amor que morre, pois bem, eu tenho uma teoria: Amor não morre, e sim nós morremos. Cada vez que amamos somos uma pessoa diferente, e ao fim do amor, (ressalto: fim não é morte!) nós é que morremos, o grande problema disso tudo é que demoramos semanas ou meses para morrermos, e só depois disso nascemos de novo. Eu acredito que ainda estou bem mortinha, caidinha coitada de mim. ; p. Contudo sinto que devo explicar por que concordo com o Nelson, ele diz

“Eis a verdade: o amor que morre não deixa nenhuma nostalgia, e eu diria mesmo, não deixa nada. Ou por outra: deixa o tédio. O que nos fica dos amores possuídos e passados é simplesmente o tédio, talvez o ressentimento, talvez o ódio.”

Ele conseguiu adentrar a minha alma (só para ser profunda! :p).
O que eu não consigo entender é o porquê de eu ter citado o fato do meu aniversário... Bem, deve ser para me promover, sei lá, conquistar alguma importância pessoal (ou só para encher lingüiça), mas a verdade é que eu refleti sobre a morte do amor no dia 18, talvez porque eu estava mais sensível mesmo. E o que aconteceu depois de tudo foi um início de dia 19 bem choroso...

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