sábado, 22 de maio de 2010

Crônica do Renan

Beirei o desespero quando soube que teria que fazer uma CRÔNICA. Não sabia nem o que essa palavra significava, passei vinte segundos totalmente perdido, sem saber o que fazer. Eu já havia “defenestrado” algumas vezes e até acompanhava o ritmo das prosas quando alguém falava alguma palavra difícil. Isso não fazia a menor diferença, eu me perdia em todas as aulas de português... todos aqueles sujeitos, verbos, contos e a CRÔNICA.
De repente uma luz! Lembrei de uma prima que faz letras, ela me disse o que era CRÔNICA. Eram mil palavras, só me lembro que tinha a ver com “alguma coisa de tempo”.
E tempo era o que eu não tinha mais, essa tal de CRÔNICA já teria que estar pronta. Quando me vi a ponto de descontrolar, e a folha em branco a me olhar, comecei a escrever sobre a minha situação. Ao fim eu havia preenchido uma página.
Já cansado, sem ter mais o que fazer, liguei para a minha prima e li tudo que eu havia escrito, antes mesmo dela me perguntar nada, antes até de dizer “oi!”. Quando terminei, ela me disse “Até que ficou boa a sua CRÔNICA!”.
E eu, até hoje, continuo sem saber o que quer dizer a palavra CRÔNICA, porque depois que eu desliguei o telefone, nem li novamente o que eu tinha escrito. Anexei ao trabalho que eu precisava entregar e não pensei mais nesse assunto CRÔNICAL.

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