Criado à partir do ócio, de um impulso mais egoísta do que qualquer outra coisa, esse humilde blog não tem outra função além de expor meus devaneios e opiniões sobre TUDO. Não possuo pretensões com a realidade. Então, o princípio é: Vamos colocar a boca no trombone (com o perdão dos lugares comuns) e vamos nos divertir!
segunda-feira, 29 de março de 2010
O velhinho sabia mesmo das coisas
“Muito bom, profundo, até inteligente, mas falta sofrimento... as pessoas gostam do sofrimento, elas precisam dele. Na maioria das vezes, quando sofremos é só porque queremos, porque vemos com isso uma forma de sermos mais nobres.”
Meu despertador tocou e eu pulei da cama 5:30 (era o dia em que a aula começa mais cedo) me arrumei pensando, tomei café pensando, e isso eu fiz o dia todo, até hoje eu faço. Sem concluir nada, e bem despretensiosamente eu digo: Esse velhinho deve mesmo saber das coisas, porque enquanto pensava, eu percebi que eu sofro por capricho, e não sou só eu! É nobre sofrer!
Comecei a reparar meu mundo porque eu já não era um bom exemplo. E de fato o velhinho é mesmo esperto, ele tinha razão, não quando disse que meu romance era bom, isso eu não conseguiria fazer, (ai que sofrimento!) mas sim quando afirmou que gostamos de sofrer.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Essa é dele! (o graaande)
Riobaldo
Oublié, c´est oublié!
E esqueço, só de mentirinha, esqueço porque me dizem, porque falam que é necessário, só que sinto vontade de lembrar, então digo que esqueci!
E é desse jeito que nós costumamos nos trair, a gente vai dizendo, dizendo o tempo todo. Falando ser passado o que é presente, que nao pertence, mesmo pertencendo.
domingo, 14 de março de 2010
É só imaginar...
Como de costume a Ana estava aqui em casa, e durante uma de nossas conversas circulares nós pensávamos em como somos impotentes em relação a quem já nos fez sofrer. Não que nós sejamos vingativas, mas fica sempre um valorzinho que precisa ser acertado, as coisas não deveriam nunca “ficar por isso mesmo”. E nós chegamos a um consenso: se não podemos fazer, a gente imagina! O mais certo são as coisas continuarem do jeito que estão, mas só das idéias loucas nos passarem pela cabeça, o nosso humor já mudou. Usamos de requintes de crueldade e também de muito bom humor, pensamos em coisas que envolvem o equilíbrio do corpo e até naquelas coceiras chaaaatas que incomoooodam. Mas depois que já tínhamos rido até quase cuspir as nossas línguas, a Ana me lembrou: “Laíz, você por acaso lembra daquele dia que nós desejamos que chovesse e a luz acabasse e isso aconteceu?” O Pior é que isso é verdade, e confesso agora até uma pitadinha de remorso, mas depois que ela me disse isso eu ri ainda mais.